Morada do Bambu

  • MY CART
    No products in cart.
  • Home
  • Meio Ambiente
  • Archive from category "Meio Ambiente"
Maio 10, 2025

Category: Meio Ambiente

A planta que pode ajudar indígenas

Quinta-feira, 23 Fevereiro 2023 by Vilmar

1. O dia a dia Indígena

O garimpo ilegal e grandes empreendimentos têm tomado a terra de um povo nômade, que vive da natureza, no bioma Amazônia.

Um povo nômade que gradativamente perde suas terras para os colonizadores e vive sem matéria prima para seu sustento.

2. A importância dos indígenas ­

Na formação de nossas etnias, sendo protagonistas na sociedade, principalmente nas manifestações culturais, quando definem a identidade do Carnaval de Porto Alegre neste ano.
“Nós somos Os Caetés/ Índio forte e destemido/ Nosso pai é o Sol/ Nossa mãe é a Lua/ Abençoa, Senhor, os nossos coirmãos/ Saravá, saravá para eles/ Que combatem sem temor”.

CIMI 50 ANOS ­ memória, resistência, mística e utopia.

Na formação da nossa linguagem e com nomes de cidades, de rios, de times de futebol.
Itaara é um território com dois biomas: Mata Atlântica e Pampa. A denominação do município tem origem no nome dado pelos habitantes nativos, os Tupis­guaranis, que se referiam ao lugar como sendo Itaara, que significa “Pedra Alta” ou “Altar de Pedra”, segundo BELÉM, 2000.

3. Indígenas e a terra

Por que colonizadores desprezam os povos da floresta?
Colonizadores julgam os indígenas, chamando­os de preguiçosos e dizem que a Terra é de ninguém ou espaço sem organização.

A historiografia tradicional, referenciada em Mozart Pereira Soares (1974), fala em descobridor. A historiografia tradicional veio impor a civilização. Pois o “Descobridor”, ávido por terra, não chegou antes dos índios. Estes descobriram a erva-mate e logo depois vieram as massas de pobres brancos.
O que é descobrimento?
Na própria língua portuguesa, diz Paulo Freire (Congresso de Goiânia, 1982), descobrir significa achar pela primeira vez. Eu não posso descobrir o que pertence a alguém. Além de não “descobrir”, o branco veio depois para conquistar a terra, dominar a cultura da erva­mate e impor a “civilização”.

4. Curiosidades sobre a utilidade da taquara

Ruínas de São Miguel das Missões ­ RS.

Um dos principais pontos turísticos do Rio Grande do Sul, um conjunto arqueológico jesuítico.
Aprenderam a ler. .
Assim um ex­escravo cometeu a proeza de alfabetizar o seu proprietário. O caso foi no Rincão Reúno, Campo Novo, RS, quando utilizou como caderno uma folha de taquara e como lápis, um pauzinho pontiagudo. Martin Fischer (1959, p. 5) informa também que no último quartel do século XIX o cacique Fongue e seus liderados ocuparam os territórios ricos em caça e pesca nas proximidades dos rios Inhacorá, e se sustentavam com pesca, caça e alguma agricultura (BINDÉ, 1986).

O cacique Fongue dos Caingangs teria morrido, no Campo Novo, em 1886, com 151 anos de idade, com toda a lucidez mental. Contava a idade pelo florescimento da taquara, que floresce de 30 em 30 anos, conforme a sabedoria indígena.

5. Representação no governo:

Beatriz Matos, viúva de Bruno Pereira, assume cargo no Ministério dos Povos Indígenas. A antropóloga chefiará o Departamento de Proteção Territorial e de Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato, que faz parte do Ministério dos Povos Indígenas. Brasil de Fato | São Paulo (SP).

Bruno Pereira foi demitido da Funai em 2019 após ações contra garimpo ilegal em terras Yanomami.

6. Apoio aos projetos indígenas: você vai ganhar?

A taquara é matéria essencial para o artesanato kaingang.

Você poderá usufruir do artesanato indígena.

A Morada do Bambu fará um curso gratuito para indígenas sobre a cadeia produtiva do bambu e sobre artesanato com bambuzeiros qualificados.
Desconto para doadores ou a combinar. Distribuiremos mudas aos indígenas. #empoderamento #solidariedade.

Read more
  • Published in Meio Ambiente
No Comments

Meio ambiente e sustentabilidade

Segunda-feira, 16 Janeiro 2023 by Vilmar

Por que há crises ambientais?

No início tudo era lindo, e vivia­-se em consonância com a natureza. Mas os ambientes naturais, que poderiam continuar sendo a melhor forma de construir a existência, foram modificados pelo ser humano.

No século XVIII, com a revolução industrial, agravou­-se a insustentabilidade. Com o uso do petróleo e seus derivados, no século XX, houve um extraordinário aumento dos consumos dos recursos naturais e novos estilos de vida; proliferaram as grandes crises.

Com o incrível aumento dos desmatamentos, ocorreu a destruição de ecossistemas terrestres. Isso trouxe a destruição de solos, a erosão, a desertificação, a
extinção de espécies e o declínio da biodiversidade, globalmente.

No Brasil, duas catástrofes ambientais nos deixaram muitos sensibilizados: a de Mariana, em 2015 e a de Brumadinho em 2019.

Foto de  Ricardo Stuckert ­  Rio Paraopeba, contaminada pela lama tóxica da Vale, traz riscos à saúde. 1.

Legisladores sempre estiveram atentos. Temos a Agência Nacional de Águas (ANA), criada pela lei no 9.984 de 2000. É reguladora, dedicada a fazer cumprir os objetivos e diretrizes da Lei das Águas do Brasil, a lei no 9.433 de 1997. Segue basicamente quatro linhas de ação: regulação, monitoramento, aplicação de lei e planejamento.

Apesar do histórico de legislações nas Constituições, o problema, para nós, não está na lei, mas na mudança da legislação. Enquanto países desenvolvidos tem leis que são referendadas para até dez anos, a nossa legislação está à mercê de constante mudança. O que pesa mais para determinados grupos de parlamentares no Congresso, não é a proteção ambiental, mas a sua vantagem pessoal. Os impactos ambientais da mineração afetam os ambientes hidrológicos, atmosféricos, além da biosfera, dos solos e das formas de relevo.

Com o agravamentos dos problemas foi necessário um relatório na transição do governo Lula: “quanto ao legado do governo Bolsonaro no âmbito das políticas
ambientais e climáticas, é notório o rebaixamento organizacional e a falta de compromissos com os acordos internacionais. A destruição ambiental nos dois últimos anos foi a maior em 15 anos. Em quatro anos, o governo Bolsonaro destruiu 45 mil km2 com desmatamento só na Amazônia”. 2.

Então, mudanças climáticas atingem o Meio Ambiente, alterando os resultados dos gases, efeitos estufas e de aquecimento global. No Brasil, chuvas em grande quantidade em algumas regiões e secas prolongadas em várias outras. Nada acontece por acaso, pois há destruição em larga escala dos lençóis freáticos, contaminação das águas e destruição das matas em favor de novos empreendimentos. O desenvolvimento econômico tem puxado a fila do progresso em nossas sociedades.

A ética do lucro sem medida precisa ser substituída por outra ética, a ética do cuidado com a terra. É hora de parar e refletir sobre a ética, sua história e fazer a melhor opção.

O livro Soluções para as Crises: Sociedades Sustentáveis apresenta as éticas e faz uma comparação da ética do progresso, da sociedade industrial com a ética da Permacultura, do cuidado com a terra. 3.

O ser humano esquece da vida. Os valores são apenas materiais, a terra é contaminada com venenos, as árvores são arrancadas de seu lugar de origem, a fauna e a flora deixam de existir, vem a crise climática.

Então, vivemos tempos que clamam por políticas públicas e ajuda mútua em prol do meio ambiente e da sustentabilidade. Refloreste o meio ambiente com bambu!

 

Referências:

1. Vale: http://www.vale.com/brasil/PT/aboutvale/news/Paginas/brumadinho-balanco­das­acoes­ate­252.aspx. Acesso em 12 de março de 2019.

2. Relatório de Transição do Governo Lula.

3. Bagetti, Vilmar. Soluções para as crises: Sociedades Sustentáveis: Permacultura e Bambu. Santa Maria ­ RS. 2018.

Read more
  • Published in Meio Ambiente
No Comments
TOP