O livro que poderá te ajudar!
Por que um livro?
A maioria das pessoas não sabe o valor de um livro.
1. Valor:
Você tem dificuldades e não sabes o que fazer? Então precisa aprender e, isso pode encontrar nos livros.
Com conhecimentos pode ter mais formação, vencer na vida.
2. Que livros devo ler?
Um livro com muitas interações e que pode ajudar em muitos interesses.
O Projeto CUIA se relaciona com a educação porque partiu não dos interesses de fora, ou de cima ou de qualquer autoridade. O Cuia partiu de uma
investigação temática da realidade das escolas públicas do campo. Outros problemas, outras crises nos afetam: relacionamentos, vida pessoal, profissional e de qualidade de vida. São valores e construções que dependem de nós e de nossas ações. O que você está fazendo para solucionar esses problemas?
Descrevi uma dissertação com objetivos claros:
3. Que escolhas fazer?
Para muitos, não há escolha, apenas a sobrevivência; para outros fazer projetos de vida alcançando algum sucesso. Em todas as situações é mister vencer as dependências, colocarse à frente dos desafios. Em tudo precisamos do dinheiro. Ora, o dinheiro não tem um valor único, ou de acumulação, mas tem um valor que pode nos ajudar a compreender melhor a vida.
Diante disso, o que é melhor?
( ) ter dinheiro para atender às necessidades?
( ) Aproveitar a vida com o dinheiro que se adquire?
( ) ter dinheiro para atender às necessidades ou fazer investimento de futuro ou
outros investimentos?
Então, construir uma boa relação com o dinheiro.
3. Investimento.
Vai investir em armas ou em livros?
Alguns investem em armas que serve para defender o capital ou atacar o semelhante.
Outros investem em conhecimento.
Mas o que pode ajudar no conhecimento?
Para que servem as armas? Para atacar, destruir, estão à disposição da
criminalidade, pouco ajudar na defesa pessoal, e podem provocar acidentes
domésticos.
Livros: por que?
Para compreender melhor a vida e encaminhar soluções, tanto nas áreas de interesse, quanto nas ajudas mútuas e colaborativas e ter autoridade. Contudo existem argumentos para não ler.
4. Objeções ao ato de ler
Primeiro, há pessoas que dizem:
“Não leio porque falta tempo”.
Outros dizem: “não leio, porque tenho muitos compromissos”.
Outros alegam que são aposentados.
Um quarto grupo se pegunta: “por que ler”?
Alegam que têm tantas coisas a fazer, projetos de negócios.
E que com a internet podese ler conteúdos aleatoriamente e ou baixar livros e
conteúdos.
Finalmente, outro grupo pergunta: Tal livro apresenta questões técnicas
ou considerações?
Vamos aceitar estas justificativas ou vamos procurar entender o que se
pode ganhar com a leitura de um livro?
5. A vantagem dos porquês.
Quando alguém estiver com dificuldades a primeira pergunta a fazer é:
Por que estou nesta situação?
Continue fazendo perguntas até encaminhar uma solução.
Siga as orientações no livro que propomos.
Mas se as pessoas ficam “travadas” e não sabem o que fazer?
O Livro trata da Cultura do silêncio e como vencê-la.
Nas capacitações e escolarizações, alunos e monitores aprenderam a problematizar e você também poderá aprender isso.
Um livro, que pode gerar menos dependências e estabelecer clareza sobre o que fazer, quando você aprender a colocar em prática, quando aprender a práxis.
Apresento o melhor investimento de um livro físico.
6. O que você vai ganhar com isso?
Adquira uma série de livros e doe mudas aos indígenas. Você vai aprender a fazer as perguntas certas, a partir das capacitações e escolarizações.
Com as perguntas certas você constrói projetos e, também, projetos de sustentabilidade.
https://www.kickante.com.br/l/prevendavilmar
Bambusa multiplex
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A planta que pode ajudar indígenas
1. O dia a dia Indígena
O garimpo ilegal e grandes empreendimentos têm tomado a terra de um povo nômade, que vive da natureza, no bioma Amazônia.
Um povo nômade que gradativamente perde suas terras para os colonizadores e vive sem matéria prima para seu sustento.
2. A importância dos indígenas
Na formação de nossas etnias, sendo protagonistas na sociedade, principalmente nas manifestações culturais, quando definem a identidade do Carnaval de Porto Alegre neste ano.
“Nós somos Os Caetés/ Índio forte e destemido/ Nosso pai é o Sol/ Nossa mãe é a Lua/ Abençoa, Senhor, os nossos coirmãos/ Saravá, saravá para eles/ Que combatem sem temor”.
CIMI 50 ANOS memória, resistência, mística e utopia.
Na formação da nossa linguagem e com nomes de cidades, de rios, de times de futebol.
Itaara é um território com dois biomas: Mata Atlântica e Pampa. A denominação do município tem origem no nome dado pelos habitantes nativos, os Tupisguaranis, que se referiam ao lugar como sendo Itaara, que significa “Pedra Alta” ou “Altar de Pedra”, segundo BELÉM, 2000.
3. Indígenas e a terra
Por que colonizadores desprezam os povos da floresta?
Colonizadores julgam os indígenas, chamandoos de preguiçosos e dizem que a Terra é de ninguém ou espaço sem organização.
A historiografia tradicional, referenciada em Mozart Pereira Soares (1974), fala em descobridor. A historiografia tradicional veio impor a civilização. Pois o “Descobridor”, ávido por terra, não chegou antes dos índios. Estes descobriram a erva-mate e logo depois vieram as massas de pobres brancos.
O que é descobrimento?
Na própria língua portuguesa, diz Paulo Freire (Congresso de Goiânia, 1982), descobrir significa achar pela primeira vez. Eu não posso descobrir o que pertence a alguém. Além de não “descobrir”, o branco veio depois para conquistar a terra, dominar a cultura da ervamate e impor a “civilização”.
4. Curiosidades sobre a utilidade da taquara
Ruínas de São Miguel das Missões RS.
Um dos principais pontos turísticos do Rio Grande do Sul, um conjunto arqueológico jesuítico.
Aprenderam a ler. .
Assim um exescravo cometeu a proeza de alfabetizar o seu proprietário. O caso foi no Rincão Reúno, Campo Novo, RS, quando utilizou como caderno uma folha de taquara e como lápis, um pauzinho pontiagudo. Martin Fischer (1959, p. 5) informa também que no último quartel do século XIX o cacique Fongue e seus liderados ocuparam os territórios ricos em caça e pesca nas proximidades dos rios Inhacorá, e se sustentavam com pesca, caça e alguma agricultura (BINDÉ, 1986).
O cacique Fongue dos Caingangs teria morrido, no Campo Novo, em 1886, com 151 anos de idade, com toda a lucidez mental. Contava a idade pelo florescimento da taquara, que floresce de 30 em 30 anos, conforme a sabedoria indígena.
5. Representação no governo:
Beatriz Matos, viúva de Bruno Pereira, assume cargo no Ministério dos Povos Indígenas. A antropóloga chefiará o Departamento de Proteção Territorial e de Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato, que faz parte do Ministério dos Povos Indígenas. Brasil de Fato | São Paulo (SP).
Bruno Pereira foi demitido da Funai em 2019 após ações contra garimpo ilegal em terras Yanomami.
6. Apoio aos projetos indígenas: você vai ganhar?
A taquara é matéria essencial para o artesanato kaingang.
Você poderá usufruir do artesanato indígena.
A Morada do Bambu fará um curso gratuito para indígenas sobre a cadeia produtiva do bambu e sobre artesanato com bambuzeiros qualificados.
Desconto para doadores ou a combinar. Distribuiremos mudas aos indígenas. #empoderamento #solidariedade.
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Gestão da água na propriedade com foco em Bambu
1. Valor da água
Por que? Necessidade de autonomia!
Ter autonomia para não ter dependências.
Fonte: Permacultores urbanos.
2. Crise hídrica
Por que há crise hídrica?
Quando tudo poderia ser tranquilo como a água de uma torneira.
Os fatos são outros. Pois, no momento da escrita deste artigo as notícias são preocupantes: Falta água em bairros da capital. Também, há estiagem em vários municípios gaúchos e enchentes em outras regiões do país. Vários fatores corroboram para que isto aconteça.
A principal foi a agricultura moderna; e tem sido a maior causadora de desmatamentos e degradações de solos, influi sobre a água e sobre as emissões de
gases do efeito estufa. Há portanto, uma perturbação do ciclo das águas.
Existe um ciclo hidrológico que precisa de mudanças.
3. Ações:
Que ações são necessárias?
Nutrir o solo, proteger as espécies vivas, demandar menos recursos, preservar as florestas, manter livres e limpas as nascentes e cursos d’água.
Então, para que as mudanças aconteçam é necessário um planejamento para o bom andamento das atividades na propriedade.
Planejamento segundo os princípios éticos da Permacultura:
Cuidar da terra, cuidar das pessoas e preço justo. Assim, garantimos que o solo continue produzindo alimentos para humanos, animais e para a própria natureza, de um modo sustentável
Reabilitar terras degradadas pela ação humana, plantio planejado de espécies que recuperem o solo, recomponham nutrientes e protejam da erosão.
Criar ou reforçar ecossistemas para prover nossas necessidades e preservar a biodiversidade, reinserindo espécies nativas e valorizando recursos locais.
Cuidar das pessoas:
É reconhecer e suprir as necessidades das pessoas, para que elas tenham qualidade de vida, possibilitando as à desenvolver seus potenciais, e causar menos impacto no planeta.
Bosques ciliares ou ribeirinhos, com Bambus.
4. Manejo sustentável
O bambu é serviço ambiental para o ecossistema e protege as fontes d’água.
Por isso ações de reflorestamento em áreas degradadas. O bambu se apresenta como uma relevância ambiental em relação aos bosques e à água.
Manejo para garantir as necessidades da propriedade, com sistemas de captação e armazenamento da água da chuva.
Para o Bambu construímos uma proposta, pois: O Bambu é um recurso para combater a mudança climática, restaura ambientes, tem um potencial de captar carbono e com os seus rizomas e raízes regula correntes de água e previne a erosão; com o seu rápido crescimento atua de forma fantástica recuperando o ecossistema, ao formar agroflorestas sustentáveis.
5. O que você vai ganhar com isso?
Com o Bambu você poderá obter sustentabilidade.
Observa as pétalas construídas para obter resultados:
Depois, mãos à obra para construir o melhor espaço de biodiversidade tendo o Bambu no escopo.
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Gestão da cadeia produtiva do Bambu
1. Você sabe o que é a cadeia produtiva do bambu?
Uma cadeia produtiva é caracterizada pelo conjunto de atores, de atividades que envolvem as diversas etapas de processamento e transformação de matérias-primas básicas em produtos finais.
2. A importância para a gestão
Realizar planejamento de políticas de desenvolvimento local, estudos de tecnologia e análises de práticas integradas no escopo de produtividades.
3. Fases da cadeia produtiva do bambu:
Quantas fases são contabilizadas na Cadeia produtiva do bambu?
Três fases.
3. 1. Primeira fase: Morfologia e o cultivo de bambus.
3.1.1.Na morfologia estão as partes:
aérea = colmos
Subterrânea
Comportamento do Rizoma: entouceirantes e alastrantes e semi entouceirantes.
O colmo – A fase de brotação dos bambus entouceirantes inicia-se em meados da primavera e permanece durante todo o verão.
A maturidade dos colmos em 3 anos, para bambus de rizoma paquimorfo (entouceirante) e 5 anos para bambus de rizoma leptomorfo (alastrante).
Raízes, folhas e ramificações:
Crescimento e desenvolvimento, até a maturidade dos colmos
3. 1. 2. Cultivo de bambus
a) Condições ambientais
b) Parâmetros para a escolha de espécies
c) plantio: operações e espaçamento
d) Fertilização
e) Manutenção (cuidados especiais com bambus alastrantes)
f) Pragas e doenças
g) Produtividade
Nas condições ambientais: solos com boa drenagem, mas com boa retenção de
umidade.
Pluviosidade: 1800 mm e 2.500mm anuais.
Escolhas das espécies: definição dos objetivos do plantio.
Verificação do espaço a ser ocupado pelos bambus.
Plantio: preparo da cova: 40 X 40 x 40 e adubo cama de aviário.
Exigências nutricionais: PH: 5,5 – 6,5.
Adubação: esterco revigorado (NPK) – Aumento da quantidade de húmus.
Produtividade dos cultivos:
A produtividade dos bambuzais varia em função das condições naturais da espécie, disponibilidade de água e nutrientes, qualidade do manejo realizado e condições climáticas.
3. 1. 3. Manejo do bambu
Ferramentas adequadas e segurança –
Aproveitamento dos colmos (colheita, época, corte correto, idade dos colmos).
Limpezas periódicas nos bambuzais, para eliminar os
caules secos, velhos, com defeitos e quebrados e deixar as touceiras mais arejadas.
Período do manejo: anual.
O corte total da touceira pode matar a touceira….
●Corte parcial
●Raleamento
Colher 50% dos maduros. em diferentes setores da touceira.
As melhores condições quanto às propriedades físicas do solo para o desenvolvimento de bambuzais são: abundância de matéria orgânica, boa drenagem e alta umidade.
E não a solos encharcados, como os de regiões de brejo e banhados.
Recomendamos a incorporação de composto orgânico e mulch, pelo menos duas vezes ao ano. Jamais se deve manter o solo descoberto.
-Espaçamento – Gigantes – 7m por 7m
As espécies alastrantes podem ser plantadas em 3×3 metros para
facilitar o manuseio e transporte.
Fazendo valetas que limitarão sistema radicular dos alastrantes.
Colheita: após a brotação e durante a época seca, após os colmos jovens desenvolverem folhas, primeiras horas da manha e últimas horas da tarde (menor atividade fotossintética).
Idade dos colmos:
Colmos com liquens são maduros – com folha caulinar são jovens.
3. 2. Segunda fase da Cadeia produtiva do Bambu:
Relacionada a produtos finais de artesanatos, movelaria e construção com bambu.
Fonte: ANDRE LUIS ORTHEY.
3. 3. Terceira fase da cadeia produtiva – relacionada a serviços:
Ecoturismo, energia, ecossistema, meio ambiente, e campos culturais.
4. O que você vai ganhar com isso?
Poderá implantar projetos com bambu nas três fases da cadeia produtiva:
gerar uma renda extra ou principal, encaminhar soluções econômicas e sociais e viver com sustentabilidade.
Bambu
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Bambu e suas perguntas frequentes
Perguntas frequentes:
1. O que é Bambu?
O bambu é uma gramínea e pode ser cultivado em solos de baixa fertilidade. Versatilidade, resistência, tonicidade, adaptabilidade climática, resistência a terremotos, rápido crescimento, fácil manejo e beleza visual.
O bambu é um material sustentável e não precisa ser replantado.
O bambu é extremamente eficiente no armazenamento de água nos talos. Isso preserva a umidade dos solos regulando e conservando as fontes de água. É a planta que mais sequestra carbono no planeta e pode ajudar a resolver a crise climática.
2. O que pode ser feito de bambu?
Técnica:
3. O que pode ser utilizado do bambu?
Todas as partes planta, incluindo os rizomas, colmos, brotos, folhas, ramos e folhagens.
4. Quanto tempo leva do plantio da muda até a maturidade do bambu?
O bambu é a planta que mais cresce em velocidade no mundo; em média, pode crescer até 13 cm por dia. O broto do bambu já sai da terra com um diâmetro formatado para toda a sua vida. Algumas espécies, podem medir mais de 10 metros, em seis meses. A maturidade e resistência do bambu é alcançada aos 3 anos.
5. Quantas espécies existem de bambu?
Existem cerca de 1400 espécies de bambu no mundo todo. Todas com diferentes características e propriedades.
Principais bambus exóticos de interesse econômico e tecnológico no Brasil:
Dendrocalamus giganteus (Bambu gigante) entouceirante.
Dendrocalamus asper (Bambu gigante) entouceirante.
Bambusa vulgaris Bambuçu) entouceirante.
Bambusa tuldoides (Taquara) entouceirante
Bambusa vulgaris vittata (Bambu verdeamarelo) entouceirante.
Phyllostachys pubescens (Bambu mossô) alastrante.
Phyllostachys aurea (CanadaÍndia) alastrante.
Guadua angustifolia semialastrante.
6. Todas as espécies de bambu servem para construção?
Dendrocalamus asper e D. giganteus (bambu gigante), Phyllostachys pubsenses (mosso), e o Guadua por conta da linearidade e bitola de suas varas.
7. Quanto tempo dura uma estrutura de bambu
A durabilidade depende das espécies escolhidas, da tecnologia aplicada, do tratamento e da manutenção, quando necessário.
8. Colheita do bambu?
Corte rente ao nó.
9. O bambu precisa de tratamento?
Sim!
Brocas e carrunchos procuram o amido do bambu. Distinga cura de tratamento.
Há cura pela água.
Cura pelo fogo.
Controle químico, indicado para obras no tempo.
a) Tratamento por imersão em tonel de 200l.
b) Em um tanque: Diafragmas devem ser rompidos, furados com uma barra de ferro, para que a parte interna do Bambu seja tratada.
c) Pela injeção nos entre nós.
10. Qual a experiência da Morada do Bambu com o bambu?
Começamos com observações e leituras sobre o bambu.
2016 A produção de móveis para a casa.
2017 Curso de construção de um galpão de bambu:
a cadeia produtiva e as fases da construção.
Em 2018 Curso de Movelaria
Livro
2019 Curso de Pirâmide de Bambu.
2020 Livro Salvar vidas ou economias?
Parque dos Bambus obra na UFSM: 3 pirâmides, caminho sensorial, caminha
elástica, geodésica e 4 sofás.
2021 Cursos de artesanatos e movelaria e estufa de bambu
2022 Estufa de bambu. Uma escada de bambu. Participações em eventos online de bambu, sendo ator e ouvinte.
Incentivo a novos bambuzeiros(as) com cursos, encontros de aprendizagens e práticas.
Mentoria e estudos.
2023 Produção de mudas e Projetos:
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Estilo de Vida
O que é um estilo de vida?
A expressão “estilo de vida” surge com a modernidade e procura dar uma resposta aos padrões de consumo, de rotina, de hábitos e se apresenta como uma forma de vida adaptada ao dia a dia.
A evolução dos estilos de vida
Como era viver antes da modernidade?
Até meados do século XX os valores eram comunitários, cultivava-se o social, valorizava- se as associações, as amizades, as trocas de mercadorias, o foco estava na vida em comunidade. Com a industrialização, as pessoas aos poucos perdem o sentido das trocas e começam a adquirir produtos industrializados. Vem o consumo e com ele muitas dependências e muitas migrações.
O advento da modernidade traz a valorização do mercado e perde-se a relação com a vida em comunidade. Migra-se para a individualidade e criam-se estilos de vida adaptados aos tempos modernos.
Então, houve evolução com a modernidade? Alguns dizem que sim, mas outros ficam fora da participação.
O que podemos fazer?
Permanecer no consumismo, tendo muitas dependências ou fazer outras escolhas? As reflexões ajudam a fazer escolhas: O que é a vida? Como devo viver?
Ao observar como vivem as pessoas, constata-se que muitas pessoas estão em crise. A crise não é única, apresenta-se de muitas formas, e pode ser social, de crescimento de emprego, de empobrecimento; enfim, as crises são financeiras e pode, também, atingir o meio ambiente, sendo ética, ecológica. As crises produzem não vida, produzem doenças… As soluções do passado e as da modernidade são estilos de vida, mas não resolvem as nossas crises.
Por que?
O planeta é feito de seres animais, de plantas e de seres humanos, além da terra e da constituição dos ecossistemas.
Mas Adão no início da humanidade segundo o livro do Gênesis ouviu da serpente uma recomendação: “você pode comer deste fruto e ficar mais inteligente e pode dominar o mundo…” Adão e seus descendentes comeram do fruto proibido, dominaram a terra a seu favor, construíram riquezas e perderam o aspecto principal da natureza. Essa teoria que coloca o homem no centro chama-se homocentrismo.
Mas por que esta teoria pode afetar a vida no planeta terra e não resolver as nossas crises? Porque segundo esta teoria há uma superioridade do ser humano sobre os demais seres, com exploração e destruição dos ecossistemas. Este estilo de vida está em crise.
Outro estilo de vida
Diferente de outros estilos de vida apresentamos uma nova maneira de ser, um estilo de vida em convivência com a natureza, onde está uma nova ética, a ética da permacultura. Cuidar das pessoas, cuidar da terra e do bambu e comércio justo. Então, cuidar das pessoas inclui o cuidado de si e das pessoas em nosso entorno. Para o cuidar da terra e do bambu, propomos a formação de sociedades sustentáveis.
Como fazer?
Você vai aprender com o bambu. Pois, segundo a sabedoria oriental “o bambu é oco. Sua maior virtude é o vazio interior. O bambu nos ensina a esvaziar a mente para, então, preencher o espírito. Crenças, orgulhos, medos, julgamentos precisam ser esvaziados. Sabedoria é remover coisas todos os dias, para então dar espaço ao novo. Tudo nasce do Vazio… Tudo retorna ao Vazio”.
O que você pode ganhar?
Você pode obter rendimento com um estilo de vida, formando sociedade sustentável: produzir produtos com bambu, gerar renda, gerar emprego, crescer sustentavelmente. Você pode adquirir produtos sustentáveis e viver uma vida mais digna. Um estilo de vida que obtêm rendimento e aproveitamento continuo; um estilo de vida que responda criativamente às mudanças.
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Meio ambiente e sustentabilidade
Por que há crises ambientais?
No início tudo era lindo, e vivia-se em consonância com a natureza. Mas os ambientes naturais, que poderiam continuar sendo a melhor forma de construir a existência, foram modificados pelo ser humano.
No século XVIII, com a revolução industrial, agravou-se a insustentabilidade. Com o uso do petróleo e seus derivados, no século XX, houve um extraordinário aumento dos consumos dos recursos naturais e novos estilos de vida; proliferaram as grandes crises.
Com o incrível aumento dos desmatamentos, ocorreu a destruição de ecossistemas terrestres. Isso trouxe a destruição de solos, a erosão, a desertificação, a
extinção de espécies e o declínio da biodiversidade, globalmente.
No Brasil, duas catástrofes ambientais nos deixaram muitos sensibilizados: a de Mariana, em 2015 e a de Brumadinho em 2019.
Foto de Ricardo Stuckert Rio Paraopeba, contaminada pela lama tóxica da Vale, traz riscos à saúde. 1.
Legisladores sempre estiveram atentos. Temos a Agência Nacional de Águas (ANA), criada pela lei no 9.984 de 2000. É reguladora, dedicada a fazer cumprir os objetivos e diretrizes da Lei das Águas do Brasil, a lei no 9.433 de 1997. Segue basicamente quatro linhas de ação: regulação, monitoramento, aplicação de lei e planejamento.
Apesar do histórico de legislações nas Constituições, o problema, para nós, não está na lei, mas na mudança da legislação. Enquanto países desenvolvidos tem leis que são referendadas para até dez anos, a nossa legislação está à mercê de constante mudança. O que pesa mais para determinados grupos de parlamentares no Congresso, não é a proteção ambiental, mas a sua vantagem pessoal. Os impactos ambientais da mineração afetam os ambientes hidrológicos, atmosféricos, além da biosfera, dos solos e das formas de relevo.
Com o agravamentos dos problemas foi necessário um relatório na transição do governo Lula: “quanto ao legado do governo Bolsonaro no âmbito das políticas
ambientais e climáticas, é notório o rebaixamento organizacional e a falta de compromissos com os acordos internacionais. A destruição ambiental nos dois últimos anos foi a maior em 15 anos. Em quatro anos, o governo Bolsonaro destruiu 45 mil km2 com desmatamento só na Amazônia”. 2.
Então, mudanças climáticas atingem o Meio Ambiente, alterando os resultados dos gases, efeitos estufas e de aquecimento global. No Brasil, chuvas em grande quantidade em algumas regiões e secas prolongadas em várias outras. Nada acontece por acaso, pois há destruição em larga escala dos lençóis freáticos, contaminação das águas e destruição das matas em favor de novos empreendimentos. O desenvolvimento econômico tem puxado a fila do progresso em nossas sociedades.
A ética do lucro sem medida precisa ser substituída por outra ética, a ética do cuidado com a terra. É hora de parar e refletir sobre a ética, sua história e fazer a melhor opção.
O livro Soluções para as Crises: Sociedades Sustentáveis apresenta as éticas e faz uma comparação da ética do progresso, da sociedade industrial com a ética da Permacultura, do cuidado com a terra. 3.
O ser humano esquece da vida. Os valores são apenas materiais, a terra é contaminada com venenos, as árvores são arrancadas de seu lugar de origem, a fauna e a flora deixam de existir, vem a crise climática.
Então, vivemos tempos que clamam por políticas públicas e ajuda mútua em prol do meio ambiente e da sustentabilidade. Refloreste o meio ambiente com bambu!
Referências:
1. Vale: http://www.vale.com/brasil/PT/aboutvale/news/Paginas/brumadinho-balancodasacoesate252.aspx. Acesso em 12 de março de 2019.
2. Relatório de Transição do Governo Lula.
3. Bagetti, Vilmar. Soluções para as crises: Sociedades Sustentáveis: Permacultura e Bambu. Santa Maria RS. 2018.
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